A Delegacia Federal do Desenvolvimento Agrário do Mato Grosso do Sul (DFDA-MS) está visitando as cidades sul-mato-grossenses de Nioaque, Glória de Dourados, Água Clara e Rio Verde de Mato Grosso para apresentar as ações do Plano Safra da Agricultura Familiar 2017/2020 com o objetivo de orientar os agricultores familiares sobre o acesso ao crédito, através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), e sobre o acesso à Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP). As visitas começaram no último dia 7 e seguem até o dia 11.

 

O encontro em Nioaque, realizado na segunda-feira, contou com mais de 200 pessoas entre lideranças dos assentamentos do território da reforma, do território do Pantanal, indígenas, quilombolas, além dos técnicos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) de mais de 10 municípios da região.

 

“Temos mais de 10 assentamentos da reforma agrária, quatro aldeias indígenas e quilombolas, além de vários sítios e chácaras, o que representa 60% da população residindo em propriedades rurais. Esse conjunto de políticas atende diretamente ao pequeno produtor e o nosso objetivo de estruturar cada vez mais essas famílias”, afirma o prefeito de Nioaque, Valdir Júnior.

 

A médica veterinária da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Monali Garcia, ressalta que o Estado tem trabalhado para incentivar a produção da agricultura familiar e acompanhar se as metas de adquirir, no mínimo, 30% dos produtos dos pequenos agricultores estão sendo cumpridos.

 

“Trabalhamos em conjunto com a Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer) um monitoramento dos índices de produção para mensurar se o produtor tem tido retorno do investimento feito”, disse.

 

O último Censo Agropecuário realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostrou que 63% dos estabelecimentos são da agricultura familiar e 46% das ocupações no meio rural. As principais culturas cultivadas pelos pequenos agricultores, segundo os dados levantados, são mandioca, (77%), café (68%), feijão e leite (56%). O setor é responsável também por 14% do valor bruto de produção do estado.

 

“Com investimento, os agricultores poderão, por meio de bons projetos, produzir mais, gerar emprego, desenvolvimento e aumento da renda na região”, destacou o diretor-presidente da Agraer, Enelvo Felini.

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