O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator do processo da Operação Lava Jato, homologou o acordo de delação premiada do senador Delcídio do Amaral (PT-MS) firmado com a Procuradoria-Geral da República (PGR) para colaborar com as investigações da operação. Segundo a assessoria de comunicação do STF, o ministro determinou ainda a retirada do sigilo do processo, mas ainda não se sabe a extensão da queda do sigilo. A decisão foi assinada pelo ministro Teori ontem (14), mas a informação sobre a homologação foi divulgada somente hoje (15) pelo STF.

 

No anexo 10 da Delação Premiada homologada hoje pelo STF, o Senador Delcídio, cita o ex-governador André Puccinelli (PMDB), e o ex-secretário de obras Edson Giroto, em um esquema para arrecadar dinheiro ilícito para irrigar campanhas do PR e PMDB estadual e PR nacional.  

 

Ainda de acordo com a delação, aém de Puccinelli e Giroto, o senador citou também o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento, que descentralizava todo investimento para o Estado, e articularia todo o esquema de propina, mais quem operava o esquema era Giroto.

 

Todo este esquema gerou a Operação Lama Asfáltica, pelas promotorias do Estado e Policia Federal, que hoje enfrentam problemas para seguir com a operação.

 

A íntegra da decisão do ministro do STF sobre a homologação deve sair no início desta tarde. O acordo de delação foi firmado entre o senador e a Procuradoria-Geral da República (PGR) para colaborar com as investigações da Lava Jato.

 

 

Caso - O senador Delcídio do Amaral foi preso no dia 25 de novembro do ano passado depois que Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, entregou ao Ministério Público o áudio de uma reunião na qual Delcídio propunha o pagamento de R$ 50 mil por mês à família e um plano de fuga para o ex-diretor deixar o país, que estava preso em Curitiba. O senador garantia ainda que poderia interferir junto a alguns ministros do Supremo para conseguir um habeas corpus para Nestor Cerveró.

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