Mesmo investindo mais de US$ 1 bilhão na preservação da Amazônia e Índios, Noruegueses cometem crime ambiental no Brasil
A Noruega no Brasil está entre o céu e o inferno, por um lado os noruegueses ajudam financeiramente a Amazônia, por outro lado, são suspeitos de despejando efluentes tóxicos no meio ambiente, no polo industrial de Barcarena no Pará.
Crime ambiental
Os moradores da região denunciaram às autoridades a suspeita de que um depósito de resíduos da mineradora Hydro AluNorte havia transbordado, despejando efluentes tóxicos no meio ambiente, a empresa norueguesa confirmou que liberou intencionalmente o excesso de água das chuvas que havia se acumulado no terreno da refinaria de alumina, a maior do mundo.
As pessoas que moram no local, e utilizavam às águas do rio, estão tendo que achar outro meio para sobreviver, pois as águas estão contaminadas com bauxita e soda.
A empresa norueguesa divulgou uma nota ontem (12) que informa que o excesso de águas pluviais foi liberado no Rio Pará por um dos pontos de descarte anexos à estação de tratamento de água da refinaria, não havendo sinais de vazamento ou transbordamento de dejetos tóxicos armazenados nos depósitos de resíduo de bauxita. Segundo a empresa, o lançamento foi comunicado à secretaria estadual de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas).
A empresa garante não haver indícios de que a liberação da água represada causou danos ao meio ambiente. A afirmação contraria laudo divulgado no último dia 22, pelo Instituto Evandro Chagas, do Ministério da Saúde.
A mineradora contratou a empresa de consultoria brasileira SGW Serviços, no inicio do mês, que vai avaliar o modelo de tratamento de água e verificar se o sistema de gerenciamento de efluentes da refinaria foi operado adequadamente. Os resultados preliminares da avaliação deverão ser divulgados na primeira semana de abril, segundo a mineradora.
Investimento na Amazônia
Uma parceria entre Brasil e Noruega, vem ajudando o maior Bioma do mundo que é a Amazônia. Por meio do Fundo Amazônia, o fundo visa a preservação da biodiversidade de espécies de fauna e flora da região, e os índios que são beneficiados com essa parceria.
A floresta amazônica possui cerca de 4,2 milhões de quilômetros quadrados com diversas espécies de plantas, animais, fungos e bactérias.
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