Os contratos futuros de grãos devem abrir a sessão desta quarta-feira, 3, em alta na Bolsa de Chicago (CBOT). Condições climáticas mais quentes e secas previstas para regiões produtivas da Argentina têm impulsionado as cotações da soja.

 

Ao longo do dia, o mercado tende a se posicionar para aguardar o levantamento semanal consolidado sobre o embarque das commodities norte-americanas, que será divulgado nesta quinta-feira, 4, em relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), para mensurar a demanda. O desempenho do dólar também estará no radar.

 

Ainda sobre a soja, a consultoria ARC Mercosul explica que como em muitas áreas argentinas o solo não tem níveis de umidade adequados, o adiamento nas chuvas deu sustento para as cotações, porém, limitado. Fundos vendidos recompraram parte das posições para se proteger de um período seco maior do que o esperado na Argentina. No overnight, o vencimento março ganhava 4,75 cents (0,49%), a US$ 9,6350 por bushel.

 

No milho, a tendência altista vem da demanda. De acordo com relatório de inspeções para embarques nos portos norte-americanos, do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgado na segunda-feira, 2, o volume de cereal exportado em plena semana de festejos de fim de ano, encerrada em 28 de dezembro, avançou 10,3%, para 683.898 toneladas, ao contrário da soja e do trigo, que tiveram resultados negativos. Há pouco, o vencimento março subia 0,50 cent (0,14%), a US$ 3,5375 por bushel.

 

O trigo traz preocupações sobre o efeito do frio no sul das Grandes Planícies, nos Estados Unidos, sobre as lavouras de inverno sustentar o cereal em Chicago. No overnight, o vencimento março avançava 2 cents (0,46%), para US$ 4,3550 por bushel. 

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