Em resposta aos questionamentos da missão europeia que veio ao Brasil no início de maio e diziam ter detectado problemas em frigoríficos com relação as aves abatidas, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) enviou, nesta sexta-feira (30), um relatório ao DG Sante, serviço de saúde e segurança alimentar da União Europeia, afirmando ter realizado análises nos estabelecimentos e não ter encontrado irregularidades nos animais os dois tipos de salmonelas que podem afetar a saúde pública: a tifimurium e a enteritidis.

 

O Ministério destacou ainda que vai reforçar o controle sanitário visando impedir a presença das doenças. Para atender a exigência dos representantes europeus, o MAPA vai contratar emergencialmente, em até 60 dias, 300 médicos veterinários, que irão atuar junto aos auditores fiscais federais agropecuários (AFFAs) em plantas frigoríficas. No segundo semestre, o Brasil vai enviar missões veterinárias a diversos países europeus, como Holanda, França, Irlanda, Alemanha e República Tcheca.

 

Em 2016, países do bloco europeu compraram US$ 1,8 bilhão de carnes do Brasil e, neste ano, até maio, a importação atingiu US$ 648 milhões. As aves são o carro chefe entre os embarques. Nos primeiros cinco meses de 2017, somaram US$ 338 milhões, seguidas dos cortes bovinos, com US$ 221 milhões, perus, com US$ 83 milhões, e, suínos, com US$ 166 mil.

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