Centenas de proprietários rurais de todo o Brasil que protestam nesta sexta-feira (14) em Nova Alvorada do Sul, distante 120 quilômetros de Campo Grande, pedem que a demarcação de terras indígenas seja feita exclusivamente pela União, sem interferência dos índios ou da Funai no movimento chamado de Parada Rural.

 

Eles estão parados em cima da rotatória da BR-163 e BR-267, sentido Bataguassu e Dourados, em frente ao Sindicato Rural Hélio de Souza Araújo. O presidente da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Eduardo Riedel e a presidente da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), Kátia Abreu estão no evento.

 

Para o presidente do MNP (Movimento Nacional dos Produtores), Oliveira Nantes Coelho, o manifesto serve como conscientização pública. Vamos exigir que a Kátia Abreu faça valer os títulos agrários dos produtores”.

 

O vice-presidente do Sindicato Rural de Angélica, Antônio Moraes dos Santos Júnior, diz que suas áreas não foram invadidas, mas que compareceu ao evento para apoiar quem produz. O senador Moka alega que no Estado não há grilagem de terras. O conflito fundiário em Mato Grosso do Sul ficou evidente nacionalmente quando índios fizeram a retomara de terras na área da Fazenda Buriti, em Sidrolândia. Propriedade do ex-deputado Ricardo Bacha, a Justiça concedeu a reintegração de posse e a Polícia Federal e Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe, da Polícia Militar) cumpriram a ordem judicial, expulsando os índios das terras. 

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