O milho é um dos cereais mais nutritivos do mundo, o desenvolvimento tecnológico da cultura do milho proporcionou melhores índices de produtividade chegando a uma produção mundial de aproximadamente 960 milhões de toneladas. Com a produção tecnificada, o Brasil se tornou um país estratégico, sendo o terceiro maior produtor e o segundo maior exportador mundial do cereal. E para que este crescimento seja contínuo, há grandes investimentos em programas de melhoramento de híbridos, geração e difusão de informações de manejo e incorporação de novas tecnologias.

Com previsão de colheita de mais de 11 milhões de toneladas do milho safrinha, Mato Grosso do Sul terá o desafio de melhorar a logística para escoar a produção e elevar o nível de processamento do cereal dentro do Estado, promovendo o encadeamento da produção.

Em Mato Grosso do Sul a expectativa é de que a área destinada ao milho 2ª safra 2022/2023 seja de 2,32 milhões de hectares, 5,4% maior que o ciclo passado. A produtividade estimada é de 80,33 sacas por hectare, com produção de 11,2 milhões de toneladas, segundo dados do projeto Siga/MS.

Segundo o gerente da Cooperoeste, Antenor Wohl, a produção deste ano deve se manter na casa dos 120/130 scs por hectare, devido ao clima favorável. “Hoje a capacidade da Cooperoeste é de 3.822.000 scs, sendo dividido em dois armazéns. O Armazém 1 possui três silos de 214 mil scs, um graneleiro de 800 mil scs e estamos finalizando a construção de mais  um graneleiro de 650 mil scs. Já o Armazém 2 possui  seis silos de 150 mil scs e foram feitos mais dois no ano 2022 de 265 mil scs cada e comprado a Conab em 2021 que tem capacidade de 300 mil scs”, explica via assessoria o gerente.

Produção diversificada
Com o crescimento da produção agrícola brasileira, a partir de 1960 até o ano 2000, as regiões Sul, Sudeste e o estado de Goiás respondiam por aproximadamente 70% da oferta nacional do grão. Entretanto, a partir de 2001, a dinâmica da produção do cereal começou a tomar novos rumos, sendo que, na safra atual (2015/2016) o total da produção destes estados deve representar menos de 45% da colheita no país.

De acordo com os números da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), os principais estados produtores de milho são Mato Grosso, com previsão de 20 milhões de toneladas para a colheita 2015/2016, seguido do Paraná com 16,2 milhões de toneladas, Mato Grosso do Sul com 8,3 milhões de toneladas, Goiás com 7,7 milhões de toneladas, Minas Gerais com 7 milhões de toneladas e Rio Grande do Sul com 6 milhões de toneladas.

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