A pesca está liberada, a partir de hoje, em todos os rios de Mato Grosso do Sul e resto do País, exceto nas águas onde permanentemente não é permitido pescar e em alguns locais especiais como em certas distâncias definidas de cachoeiras, corredeiras, barragens de usinas hidrelétricas, entre outros.

 

A Piracema, período de defeso dos rios que iniciou no dia 5 de novembro de 2017, terminou ontem e a Polícia Militar Ambiental (PMA) iniciou uma nova fase da fiscalização com a abertura da pesca no Estado.

 

Apesar de ser o período de defeso extremamente crítico, durante a Piracema, a fiscalização foi focada no monitoramento dos cardumes principalmente nos pontos em que eles são mais vulneráveis, cachoeiras e corredeiras, onde a PMA instalou postos fixos 24 horas.

 

Durante a Operação Piracema deste ano o número de pessoas autuadas foi inferior à passada, em 12,5%. Foram 56 autuados em 2017 e 64 na operação anterior. Das 56 pessoas autuadas, 48 foram em flagrante; no período anterior, foram 51.

 

Em relação ao pescado, foram apreendidos na Operação Piracema 2017 um total de 1.919 quilos contra 1.401 quilos, em 2016. O que fez com que a quantidade de pescado tivesse esse aumento foi uma apreensão de 949 quilos de uma única vez, quando quatro pescadores foram presos em Corumbá, depois de levantamentos do setor de inteligência da Polícia Militar Ambiental (PMA).

 

O município que liderou a quantidade de pescado apreendido foi Corumbá, com 11 ocorrências, 19 autuados e 1.524 quilos de pescado recolhidos. Na sequência estão os municípios de Aquidauana e Anastácio, área de atuação do Pelotão da PMA instalado em Aquidauana, e do Grupamento da Polícia Militar Ambiental de Taquarussu, situado na BR 262, com oito ocorrências, cinco autuados e 142 quilos de pescado apreendidos. No Rio Aquidauana, que corta esses municípios, há alto fluxo de pescadores durante todo o ano, além de cachoeiras e corredeiras, que precisam de atenção 24 horas.

 

O valor das multas nesta operação foi 23% superior à edição passada. Foram aplicadas multas que chegaram a R$ 181.200,00. Na Piracema anterior foram R$ 147.700,00. Os valores são reflexos da quantidade maior de pescado apreendido, pois são computadas às multas, um valor de R$ 20,00 para cada quilo de pescado apreendido. Também, quando há reincidência são aplicadas multas maiores, o que influencia no resultado.

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