O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) informou que há irregularidades nos 12 laudos coletados nos estabelecimentos investigados pela Operação Carne Fraca, entretanto em nenhum deles houve problemas que pudessem acarretar algum mal a saúde humana. As análises foram feitas nos últimos 10 dias em produtos retirados dos locais onde a Polícia Federal apontou fraudes econômicas e que poderiam apresentar risco a saúde. Além dos frigoríficos, os agentes recolheram 174 produtos fabricados pelas empresas em 22 estados. Os resultados dessas amostras serão conhecidos em duas semanas.

 

Mais de 250 auditores fiscais, agentes de inspeção e de atividades agropecuárias investigaram os 21 estabelecimentos citados na operação e encontrou problemas como quantidade de água acima do permitido no frango, amido, também fora do padrão, em salsicha e utilização de subprodutos com data de validade vencida. As equipes verificaram registros de controle de fabricação, de matéria-prima e interrogou funcionários, além de avaliar as condições de higiene.

 

Os laudos prontos se referem as plantas frigoríficas de estabelecimentos da BRF em Mineiros (GO) e da Peccin Agro Industrial, em Curitiba (PR) e em Jaraguá do Sul (SC). Outros três lugares sofreram interdição preventiva por falhas no controle de fabricação: Souza Ramos, em Colombo (PR), Laticínios SSPMA, em Sapopema (PR) e Farinha de Carnes Castro, em Castro (PR).

 

O ministro do MAPA, Blairo Maggi, lembrou que as empresas investigadas não têm recebido certificado de exportação, o que dá mais garantia aos compradores de fora do país. “Nossa imagem foi muito atacada e a gente não pode esquecer que concorrentes querem que mercados sejam abertos para eles”, disse.

0 Comentários

Deixar um comentário

Não se preocupe! Seu email não sera publicado. Campos obrigatórios estão marcados com (*).