Indústria do café se organiza para crescer
Na última quinta-feira (27), na 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil, evento promovido pela Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) destacou que o Brasil tem condições de se tornar ainda mais competitivo no mercado global do ramo, sendo que o país é o maior produtor mundial e o maior exportador em volume.
“Mas quando vemos o capital que é gerado pela cafeicultura, notamos que ficamos muito atrás de países que não têm café. Que compram o café brasileiro, estocam, fazem blend com outros cafés e que vendem a preços muito superiores e qualidade de café diferenciado”, disse o ministro.
Em 2016, o Brasil exportou mais de 34 milhões de toneladas de sacas de 60kg, sendo 29,56 milhões foram de café verde arábica, 580,31 mil sacas de café robusta, 29,2 mil de café Torrado & Moído e 3,83 milhões de café solúvel, apontou o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – CeCafé, gerando uma receita de US$ 5,4 bilhões, 6,4% do total de exportações do agronegócio.
A previsão para a safra brasileira de café em 2017 é que passe de 43,65 para 47,51 milhões de sacas de 60 kg, respondendo por 31% do produção global, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Para aumentar ainda mais o plantio de café no Mato Grosso do Sul, o governador do Estado Reinaldo Azambuja assinou a prorrogação, por mais um ano, do pagamento da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) mantendo-a em 7%, beneficiando 18 indústrias situadas em Campo Grande, Naviraí, Corumbá, Aquidauana, Sete Quedas, Paranaíba, Cassilândia e Ivinhema.
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