Incentivos e investimentos são diferenciais para atrair empresas ao MS, diz Verruck durante Siavs
O secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, destacou as potencialidades do Mato Grosso do Sul como sendo um local atrativo para a instalação de infraestrutura voltada a criação e ao abate de suínos e aves. A palestra foi realizada, na última terça-feira (29), durante o Salão Internacional de Avicultura e Suinocultura (Siavs), que acontece em São Paulo.
“Esse cenário cria competitividade para produtores e empresas que vêm para o Mato Grosso do Sul. Na linha de crédito temos disponíveis para 2017 R$ 1,3 bilhão e já empenhamos R$ 1 bilhão, via linha de crédito do Fundo Constitucional do Centro-Oeste”, destacou o secretário.
Além da infraestrutura logística e da matéria-prima, o Estado conta também com a concessão de isenção fiscal do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para as exportações e tributa em apenas 1,75% desse imposto nas transações interestaduais. No caso dos aviários, a redução passa de 17% para 2% na cobrança de ICMS na energia elétrica. Há ainda isenção de impostos na compra de máquinas e equipamentos importados. “Hoje, mais de 41% das aves que produzimos no estado vão para o exterior. A Seara e Frango Bello já sinalizaram a expansão das atividades avícolas no curto prazo. Criamos um ambiente muito favorável para o investimento”, relatou Verruck.
O secretário destacou ainda que estão previstos, para os próximos cinco anos, investimentos de R$ 41,3 bilhões. De acordo com Verruck, o governo está olhando para todo o cenário e realizando ações que contribuam com a elevação da produtividade. “Estamos fazendo a lição de casa, investindo em logística e com parcerias para o escoamento com Paraguai, Bolívia para superar divisas. Para tanto estamos elaborando projetos de parceria público-privado”, disse.
O Siavs recebe neste ano cerca de 150 empresas do Brasil e do exterior, é o único do setor a contar com as agroindústrias produtoras e exportadoras e tem, neste ano, 1.500 produtores e mil congressistas de mais de 50 países.
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