O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) emitiu alerta, no final da tarde de ontem (28), de cheia do Rio Taquari, após aumento de 80 cm da lâmina de água em pouco menos de 12h. A intenção é alertar e retirar a população ribeirinha para evitar perdas. Casas e instalações que ficam na margem do rio já começaram a ser invadidas pela água. Imediatamente, a Gerência de Recursos Hídricos do órgão público acionou a Defesa Civil para que realizassem as ações de contenção.

 

Segundo o monitoramento realizado pelo Imasul, às 7h, de segunda-feira (27), o nível do Rio Taquari estava em 411 cm. Vinte e quatro horas depois, às 7h, dessa terça-feira (28), as águas já haviam subido 11 cm, atingindo a marca de 422 cm. Já às 18h30 o rio marcava o nível de 502 cm, com elevação de 80 cm em 11h30, continuando em ascensão.

 

“Esse monitoramento dos rios do Estado que realizamos no Imasul nos permite agir de forma preventiva, proporcionando maior segurança à população das regiões ribeirinhas”, lembra o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

 

O Governo conta com instrumentos de monitoramento dos rios, como a Sala de Situação, que realiza uma fiscalização diária, e o Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul (Cemtec). Juntando as informações adquiridas pelas duas centrais, é possível realizar ações preventivas, podendo retirar ribeirinhos, comunicar produtores rurais com relação à inundação, no caso do Pantanal, até mesmo facilitar a movimentação e retirada de gado. “Nós temos dois instrumentos importantes que vão ajudar, inclusive, a salvar vidas em Mato Grosso do Sul”, disse, Verruck.

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