O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que em agosto passado houve no Brasil safra agrícola recorde de 313,3 milhões de toneladas, para 2023.

A alta é 19,0% maior que no mesmo período do ano anterior, sendo puxada principalmente por arroz, milho e soja.

Somente estas três principais culturas juntas representam 92,0% da estimativa da produção e quase 90,0% da área a ser colhida.

Em relação ao mesmo período de 2022, houve alta de aproximadamente 26,0% para a soja, 16,0% para o milho, 10,0% para o algodão e 8,2% para o trigo. Já a produção de arroz apresentou recuo em relação ao ano anterior.

O algodão apresentou crescimento de 10,0% em relação ao ano anterior.

Segundo estimativas, somente a soja representa mais de 150 milhões de toneladas para o mês de agosto, seguida por milho, com 127,8 milhões de toneladas. A produção do trigo é estimada em 10,9 milhões de toneladas e o arroz, 10,1 milhões.

A estimativa da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas apresentou variação anual positiva para as cinco grandes regiões: a região Sul (26,6%), Centro-Oeste (19,4%), Sudeste (8,9%), Norte (21,2%) e Nordeste (7,7%).

Entre as unidades da federação, o Mato Grosso é o maior produtor nacional de grãos, com participação de 30,6%, seguido pelo Paraná (14,8%), Rio Grande do Sul (9,4%), Mato Grosso do Sul (8,9%) e Minas Gerais (6,2%). Somados, eles representam 80,0% do total produzido.

Em relação a julho de 2023, houve queda na produção de cacau em amêndoa (-2,6%), estabilidade do feijão em grãos e aumento da produção de cana-de-açúcar (1,7%).

Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE.

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