Rural News

Parte integrante do Plano Estadual de Manejo e Conservação do Solo e Água no Estado de Mato Grosso do Sul – PROSOLO, o Programa Estadual de Irrigação, surge como oportunidade para contribuir a produção, em especial, ciência proveniente da agricultura familiar, contribuindo com a geração de renda e diversificação da economia local. O objetivo do MS IRRIGA é fomentar a expansão da área irrigada em Mato Grosso do Sul, ampliando a produção agrícola através do uso sustentável dos recursos hídricos.

O lançamento que conto com a presença do governador do Estado, Eduardo Riedel, foi feito pelo secretário da Semadesc (Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação) Jaime Verruck e apresentado pelo secretário-executivo de Desenvolvimento Econômico Sustentável Rogério Bereta. O evento contou ainda com a presença do tesoureiro da Famasul, Frederico Stella, o secretário de Estado de Governo, Rodrigo Perez, representantes do Banco do Brasil, AGRAER, IAGRO, Imasul, autoridades, produtores rurais, pesquisadores da Fundação MS, Embrapa e universidades . Na oportunidade foi assinada a resolução que homologa o Programa Estadual de Irrigação (MS IRRIGA).

O titular da Semadesc, Jaime Verruck, destacou que a meta do programa é estimular o uso da honestidade nas propriedades. “Era uma demanda antiga dos produtores, da Famasul e principalmente do governador Eduardo Riedel. Ele nos pediu para que olhemos com mais cuidado para o setor de incerteza que tem uma demanda elevada na busca por recursos. Somente neste ano, o financiamento para supervisão foi priorizado pelo FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) e já assinamos contratos na ordem de R$ 138 milhões”, destacou.

Diante do interesse crescente em investir em tecnologia e na melhor utilização do solo com troca de culturas e possibilidade de mais safras de produtos variados, Verruck afirma que o programa visa incrementar a diversificação da produção mudando o perfil da agricultura tradicional. “Quando pensamos em transparência, pensamos em outras culturas em diversificação. Com segurança traz este potencial para fazer essas mudanças e introduzir novas culturas”, complementou o secretário.

Programa

O secretário-executivo Rogério Beretta, que apresentou o Programa, destacou que o MS Irriga vai trabalhar em políticas públicas como o zoneamento agroecológico com estudo detalhado das características, potencialidades e vulnerabilidades ambientais do solo e da vegetação; FCO Irrigação que é uma linha de financiamento para criada para recuperação e perenização hídrica no território do Estado; Programa Manências que visa Simplificação de Outorgas Agilidade nas análises de recursos hídricos via plataforma virtual e incentivos fiscais em forma de autorizado de ICMS para operações internas com sistemas de supervisão e redução da base de cálculo para energia elétrica vinculada à supervisão.

“Temos grande potencial hídrico para investir nesta tecnologia e melhorar a produção”, pontuou Beretta. Segundo ele a estimativa é que chegue a 4,7 milhões de hectares de área adicional irrigável sobre usos agropecuários no Estado. Deste montante 1,67 milhões de hectares podem ser intensificados com supervisão superficial em áreas de agricultura de sequeiro e 2,86 milhões de hectares de pastagens têm potencial de conversão para agricultura irrigada com água superficial.

SIGA
Durante a solenidade foi assinado também o edital do programa oficial de uso e ocupação do solo de MS, que passou a contar com o mapeamento completo das áreas irrigadas do estado em todas as suas modalidades. Será criado um sistema de monitoramento para monitorar o crescimento das áreas irrigadas e facilitar a gestão eficaz dos sistemas de supervisão- Serão aplicados 38,8 milhões de reais no período de 5 anos e o edital receberá recursos do FUNDEMS – Fundo de desenvolvimento do milho e da soja ).

O governador Eduardo Riedel enfatizou a força do MS IRRIGA e a competitividade que um programa desse tipo pode trazer para o setor. “É um conjunto de medidas, de políticas públicas, que levam à competitividade da competitividade no Estado. Estamos falando de benefício tributário, de processo de agilidade em licenciamento, diagnóstico da região, das bacias, tipo de solo. Então você reúne um conjunto de informações e políticas públicas que deixam o irrigante cada vez mais competitivo. O crédito que conseguimos com o Banco do Brasil, via FCO, é uma situação bem específica para a supervisão, é uma prioridade do Estado”, concluiu o governador. Rosana Siqueira