O governador Eduardo Riedel anunciou a implementação dessa nova tecnologia reforçando que ela atenderá a crescente demanda de tráfego de caminhões pesados, especialmente com a instalação da fábrica de celulose da Arauco na Costa Leste. Ao todo, segundo o governo estadual, o revestimento será utilizado em 48 quilômetros da estrada. O pavimento de concreto é mais resistente que o tradicional, proporcionando uma superfície mais suave e segura para motoristas.
A restauração da MS-377 com essa tecnologia tem como objetivo melhorar a segurança viária, eliminando obstáculos que podem comprometer a estabilidade dos veículos. Mato Grosso do Sul ainda não possui nenhuma rodovia com pavimento rígido de concreto.
"Essa abordagem proativa não apenas reduz o risco de acidentes, mas também minimiza a necessidade de reparos emergenciais, resultando em economia de recursos ao Estado a longo prazo", explica o secretário de Infraestrutura e Logística (Seilog), Helio Peluffo. No ano passado, o secretário e diretores da Agesul, realizaram uma visita técnica à rodovia PRC-280 no Paraná, que havia passado por restauração com pavimento rígido de concreto. A estrada é um dos principais corredores logísticos do Paraná, ligando o Sudoeste paranaense ao Porto de Paranaguá. O trecho recuperado fica entre as cidades de Palmas e General Carneiro, no acesso a Santa Catarina.
Chico Ribeiro/Portal MS
Secretário de Infraestrutura e diretores da Agesul visitaram estradas no interior do Paraná
“Essas medidas integradas garantem não apenas uma superfície de rolamento revitalizada, mas também uma infraestrutura viária mais resiliente e adaptada às crescentes demandas de tráfego”, detalha Dalvim Romão Cezar Junior, diretor de Projetos e Orçamentos da Agesul. As vantagens do pavimento de concreto incluem durabilidade média de 20 anos, qualidade da superfície, conforto de rolamento, custo inicial competitivo, baixo custo de manutenção, maior resistência ao tráfego pesado e segurança ao usuário.
A rodovia à base de concreto também possui vantagens ambientais. É resistente ao desgaste, reduz o consumo de combustível para os veículos que transitam nela, têm menor emissão de gás carbônico.
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