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Com a insegurança voltando ao mercado bovino sul-mato-grossense, pecuaristas estão preocupados com a venda do gado. Para amenizar os problemas que possam vir, a Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) solicitou, na manhã desta quarta-feira (18), ao Governo do Estado a redução de 12% para 7% da alíquota do  Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços Interestadual (ICMS) para comercialização de gado em pé para outros estados.

Essa alternativa já foi utilizada em junho, também a pedido da Federação, e houve um aumento de 122% no comércio de animais vivos. No período proposto pelo Governo, de 90 dias, muitos criadores encontraram nesse movimento uma saída para reduzir os problemas.

“Mais uma vez, dado o momento delicado pelo qual o setor tem passado, com um cenário de baixa liquidez e de dificuldades de comercialização dos animais na pecuária, pedimos ao Governo do Estado que avalie com atenção a possibilidade de redução da alíquota do imposto, para oportunizar o escoamento dos animais que temos prontos para o abate”, explicou o presidente da Famasul, Mauricio Saito.

Pelo lado do Governo, que também está procurando alternativas para arrecadar recursos e cumprir com as obrigações, o secretário de estado de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel, disse que a administração trabalha para a criação de um ambiente onde as empresas, de todos os setores, tenham competitividade. “Essa é uma situação atípica, em que estamos atentos à demanda do setor produtivo para minimizar qualquer impacto que possa vir a ter”.