Representantes da África do Sul, Argentina, China, Coréia do Sul, Indonésia, Myanmar e Tailândia estiveram ontem (17), na Casa Rural, onde conheceram as potencialidades do Mato Grosso do Sul, o perfil sustentável e o empreendedorismo do setor rural durante a abertura da segunda edição do Programa de Intercâmbio AgroBrazil.

 

Dados da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul) mostram que, desde a criação do estado, houve um aumento de mais de 31% no volume de carne bovina produzida e mais de 678% na colheita de milho e soja. A preservação ambiental também foi destacada pela entidade, apresentando dados levantados pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) que mostram que 87% do território do Pantanal está preservado.

 

“Mato Grosso Sul completa 40 anos em outubro de 2017 e apresenta uma trajetória de ascensão conquistando a 2ª posição nacional na produção de carne bovina e 5º maior exportador do território nacional. As colheitas elevaram nosso Estado ao 4º lugar no ranking nacional de milho e 5º na colocação de soja”, ressaltou o presidente da Federação, Mauricio Saito.

 

Um dos destaques na apresentação de Mauricio Saito foi os números do Senar/MS, da atenção que o Sistema Famasul prioriza ao programa Agrinho, hoje presente em 57 municípios e 498 escolas.

 

A criação do Código Florestal e o esforço para adotar medidas de desenvolvimento sustentável também tiveram importante papel na construção de um setor agrário forte e competitivo. O plantio direto, o uso de biodigestores nos sistemas produtivos, as melhorias nas pastagens, florestas plantadas e sistemas de integração são ações que contribuem com o desenvolvimento de todos

 

“O novo código florestal exige o registro obrigatório de toda a propriedade georeferenciada. Cada propriedade é obrigada a se cadastrar em um grande sistema veiculado ao Ministério do Meio Ambiente. No Centro Oeste, 93% já foram registradas”, destacou o secretário de Governo e Gestão Estratégica, Eduardo Riedel.

 

O Governo do Estado está trabalhando para diversificar o setor e ampliar as ofertas de produtos do campo, fortalecendo o pequeno produtor, dando condições para cooperativas e empresas, realizando a entrega de equipamentos e levando conhecimento dos avanços tecnológicos para todos. “Em todas as pautas do agro nós contabilizamos exportação significativa. Nós criamos uma régua de atendimento satisfatória do ponto de vista sanitário e mercadológico. Somos exportadores tradicionais de carne, soja e milho, com potencial no mercado de celulose. Acreditamos que temos espaço em suinocultura e avicultura. Nós temos agora a necessidade de chegar aos portos do pacifico. Precisamos encontrar alternativas de escoamento”, disse o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck.

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