Energias renováveis estão ganhando força em SC
O uso de fontes de energia renovável, como a eólica e a solar, foi tema de debates no Seminário Internacional em Energias Renováveis, promovido pela Fundação Científica e Tecnológica em Energias Renováveis (FCTER), em junho. Com base em cenários internacionais, resultados de pesquisas desenvolvidas nas universidades da região e cases de sucesso, a utilização desses recursos frente a energias fósseis e nucleares.
Combatendo, principalmente, o efeito estufa, as energias limpas também agem contra um risco de lapso do setor elétrico. De acordo com o diretor de Relações Institucionais e coordenador do Núcleo de Sustentabilidade da Associação Comercial e Industrial de Chapecó (ACIC), Nelson Eiji Akimoto, o grande desafio é ampliar o uso de energia renovável. Além disso, usar os reservatórios de água como baterias. “A energia eólica e solar são hoje encaradas como complementares e muito importantes, pois com a evolução tecnológica e a escala que o uso tem atingindo, vem se tornando economicamente viável”, disse.
A energia das hidrelétricas é considerada fonte renovável, mas traz impactos ambientais. Por isso, novas fontes de menor impacto sempre são temas de pesquisa e desenvolvimento. No Brasil, a matriz energética, em sua grande parte, possui a energia renovável presente principalmente de fontes hídricas.
Uma das saídas é transformar o consumidor em produtor de energia, promovendo a troca do excedente com a concessionária. O que sobrar da produção caseira seria injetada na rede da empresa de energia e o usuário adquire crédito para usar mais tarde. Akimoto frisa que existem estudos para que no futuro a energia excedente possa ser comercializada, o que viabilizaria investimentos no setor, principalmente do uso do biogás nas propriedades rurais.
Para o presidente da FCTER, Gilson Vivian, a utilização de fontes renováveis de energia é fundamental para o desenvolvimento da sociedade. A Fundação busca o aprimoramento tecnológico na produção de energias renováveis de diferentes matrizes, além de impulsionar o desenvolvimento científico e tecnológico do país em relação às fontes limpas.
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