O deputado estadual Pedrossian Neto (PSD) defendeu novamente, desta vez em audiência em Brasília, a inclusão do ramal de Campo Grande a Ponta Porã, nos estudos da relicitação da Malha Oeste. O projeto prevê ligação dos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo, entre as cidades de Corumbá e Marinque. 


Representantes da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) fizeram uma audiência pública na Capital, na semana passada, na qual explicaram o projeto que está sendo desenhado.


Na ocasião, Pedrossian Neto já tinha se pronunciado a respeito da necessidade da manutenção da linha entre Campo Grande e o município na fronteira do Brasil com o Paraguai. 


Na Capital Federal, nesta manhã, o parlamentar reiterou o posicionamento afirmando que, a decisão que será tomada agora, impactará os rumos de desenvolvimento do Estado em, pelo menos, 60 anos.


Segundo o projeto apresentado, os estudos da ANTT apontam que o ramal Campo Grande a Ponta Porã teria carga reduzida, portanto, inviável. “Eles estão falando que, em 2035, seriam 200 mil toneladas. Mas o volume de grãos na safra de 2022, só de soja, foi de 13 milhões de toneladas”, cita o deputado. 

 

Além disso, Maracaju é o centro de produção de soja de MS. Portanto, conforme o projeto da Agência, o escoamento da principal região produtora teria de ser feito por Mairinque, ao invés da utilização da ferrovia que passa ao lado do município. 


Pedrossian Neto insiste que o estudo de demanda seja reaberto, para incluir o real cenário de produção de MS e, desta forma, verificar a viabilidade da inclusão do ramal no projeto de relicitação, por parte da ANTT.


“Será que estamos olhando para o futuro? Eu digo que, se fizermos a licitação excluindo Ponta Porã, nós vamos sentenciar o desenvolvimento do Mato Grosso do Sul aquém do que temos potencial”. Assessoria

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