Documento apresentado pela ANA aponta qualidade da água e principais problemas da Bacia do Rio Paraguai
Após quatro anos de estudo, o Grupo de Acompanhamento da Agência Nacional das Águas (GAP-ANA), finalizou o Plano de Recursos Hídricos da Região Hidrográfica do Rio Paraguai (PRH Paraguai). O documento foi repassado ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Governo do Estado (CERH/MS) que, na última quinta-feira (13), apresentou, no auditório do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), os principais pontos apresentados no levantamento, como desmatamento em pontos que provocam o assoreamento de rios. O estudo mostra ainda que as águas estão em quantidade e qualidade adequadas, com problemas isolados.
“Este estudo traz elementos importantes para subsidiar ações no âmbito do Rio Taquari, por exemplo. Será possível enxergar com clareza onde e como é preciso agir. Traz um nível de detalhamento excelente”, disse o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck.
Com mais de 362 mil quilômetros quadrados, a Bacia do Rio Paraguai abrangendo metade de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso. O estudo realizou um levantamento das características do local e a disponibilidade e a demanda hídrica. O estudo aponta, entretanto, pressões que os recursos naturais vêm sofrendo, tanto pelas cidades sem o tratamento adequado de esgoto quanto pelo setor agropecuário.
De acordo com o documento, há três cenários possíveis na região: no Cenário Tendencial o futuro espelha o passado, no ritmo das tendências já observadas que serão, então, continuadas. No Cenário Acelerado, as tendências são rompidas por forte desenvolvimento socioeconômicos com novos arranjos produtivos locais, com ênfase na retomada do mercado interno. E no Cenário Moderado as tendências atuais também são rompidas, pela continuidade de um crescimento socioeconômico moderado voltado ao mercado externo.
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