De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência nesta quinta-feira, o Brasil abriu 155.270 vagas formais de trabalho em maio. Esse número ficou abaixo das expectativas e representa o resultado mais fraco desde janeiro. Uma pesquisa da Reuters previa a criação líquida de 194.341 mil empregos no último mês. Os dados revelaram que ocorreram 2,0 milhões de admissões e 1,845 milhões de desligamentos.

No acumulado dos cinco primeiros meses deste ano, o saldo de empregos formais no Brasil é positivo, com a abertura de 865.360 vagas. No mesmo período de 2022, o superávit era de 1,103 milhão de postos de trabalho. No mês passado, todas as cinco grandes áreas econômicas apresentaram saldo positivo de vagas, com destaque para o setor de serviços, que abriu 83.915 postos. Houve também criação de 8.429 empregos na indústria, 15.412 no comércio e 27.958 na construção. Na agropecuária, foram abertos 19.559 postos de trabalho.

As cinco regiões do país registraram superávit de empregos criados. O Sudeste liderou com a abertura de 102.749 vagas, seguido pelo Nordeste (+14.683), Centro-Oeste (+14.473), Norte (+12.624) e Sul (+8.870). Em relação ao salário médio real de contratação, houve uma queda em maio, passando para R$2.004,57, em comparação com os R$2.022,83 do mês anterior, segundo a série sem ajustes. 

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