Com o aumento do preço, passando de R$ 119,50 para R$ 133,00 - o contrato para outubro fechou na última sexta-feira, (28), a R$134,24 a arroba -, os contratos futuros para o final do confinamento do boi gordo na B3 estão passando por uma reviravolta no mercado.

 

O diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres, disse, na manhã desta segunda-feira para o serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o vencimento outubro do boi gordo na B3 já subiu cerca de 12,0% desde a mínima registrada em 21 de junho. Ele ainda aconselhou que os produtores que possuem estrutura própria para a atividade intensiva devem optar por colocar animais no cocho a partir de agora.

 

Durante o primeiro confinamento, entre os meses de maio e julho, houve uma desistência de 5% a 13%, o que pode provocar uma queda na oferta de animais entre agosto e setembro. De acordo com a Scot Consultoria, as projeções eram de forte crescimento, sendo que a estimativa era de até 5 milhões de cabeças. A projeção em 2016 era de 3,5 milhões. Apesar disso, Torres acredita que a quantidade de gado confinado não passará de 3,6 milhões de cabeças.

 

De acordo com a consultoria INTL FCStone, as ações de venda de ativos e a renegociação de dívidas da JBS está provocando uma estimulação do setor e a participação na B3, produzindo uma calmaria no mercado.

 

Outros frigoríficos também estão investindo na reabertura de plantas para abate de gado, resultando no fortalecimento da pecuária.

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