O anúncio do Plano Safra 2023/24 para a agricultura familiar, ocorrido nesta quarta-feira (28), no Palácio do Planalto, confirmou a expectativa do setor agropecuário de que o governo irá equalizar R$ 8,5 bilhões como subsídio à produção do pequeno agricultor. Somada a quantia informada ontem (27), pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, de R$ 5,1 bilhões para a equalização dos juros para o setor empresarial, o total a ser empenhado pelo governo para financiamentos, por meio do Plano Safra, será de R$13,6 bilhões.

A FPA apresentou proposta de R$ 25 bilhões para a equalização, R$ 11,4 bilhões a mais do que será realmente oferecido pelo governo, que já manifestou a necessidade de suplementação de R$ 1,5 bilhão para garantir o recurso já anunciado.

Para a senadora e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, o  Plano Safra é sempre um momento de valorização de nossos produtores rurais. Que bom que os recursos estão, enfim, a caminho dos bancos, teremos o quadro completo do Plano Safra 2023/24, com a divulgação do Pronaf, pois infelizmente a agricultura familiar foi separada dos médios e grandes produtores, a agropecuária é uma só, todos são igualmente importantes”, disse a senadora em sua rede social.

Desde 2021 a sustentabilidade é priorizada, com   linhas especiais para a agricultura de baixo carbono (Plano ABC), quando reservamos inéditos R$ 5 bilhões inclusive para recuperação de reserva legal e Áreas de Proteção Permanente (APPs).

Com as novas exigências, será difícil os produtores se beneficiarem dos prometidos financiamentos com juros menores, já que os Estados ainda não processaram o CAR (Cadastro Ambiental Rural) de mais de 90% das propriedades.

 Pronamp, destinado aos médios, está de bom tamanho. Mas não vimos ainda nenhum recurso neste Plano Safra para o importantíssimo Seguro Rural. 

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