Diplomatas brasileiros entraram com pedido, na última segunda-feira (24), no Comitê de Salvaguardas da Organização Mundial do Comércio, em Genebra, na Suíça, contra a possibilidade da China impor novas barreiras para a importação do açúcar. O país oriental é o maior comprador do produto brasileiro, sendo que em 2015, alcançaram 2,5 milhões de toneladas, representando mais de US$ 760 milhões. Austrália, Tailândia e Coreia do Sul também estão sob investigação.

 

Representantes do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior indicaram a preocupação do Brasil com o risco de uma barreira, alertando que isso terá um impacto significativo para os exportadores. Pequim indicou que tem sido muito cuidadosa e que a investigação sobre o açúcar é a única sobre salvaguardas a ser iniciada desde 2001.

 

Representantes chineses explicaram que as investigações foram abertas depois de ter constatado que o açúcar importado já representava 47% da produção nacional. Como o Brasil representa mais de 50% da importação chinesa do produto, uma eventual salvaguarda imposta pelos chineses teria um impacto especialmente importante para o exportador nacional.

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