A Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) emitiu, nesta sexta-feira (3), nota contestando a decisão do governo chinês negando a autorização de exportação de 14 frigoríficos brasileiros, dos 36 que enviaram a solicitação para a Administração de Certificação e Acreditação da China (CNCA).

 

A entidade destaca que não há irregularidades nestas empresas já que foram feitas correções pela maioria delas nos pedidos apresentados ao governo chinês ainda em 2016. De acordo com a nota, os frigoríficos de bovinos rejeitados apresentaram documentação pedindo habilitação também para a exportação de miúdos de bovinos e carne com osso, produtos que não constam do protocolo bilateral assinando entre o Brasil e a China.

 

O governo chinês contestou esse pedido no ano passado e a documentação foi corrigida pela maioria das empresas. “Imaginamos que os chineses fizeram sua avaliação com base apenas na primeira listagem, sem as correções”, disse o Presidente Executivo da Abrafrigo, Péricles Salazar.

 

A Abrafrigo encaminhará ao Ministério da Agricultura (MAPA) um pedido para que examine esta situação já que “não há motivos para o veto se a análise for realizada com base na segunda listagem enviada pelo Brasil ao governo chinês”.

 

O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, havia destacado que o governo chinês anunciou também que outras 22 plantas de frigoríficos brasileiros serão autorizadas a vender seus produtos para o mercado chinês, sendo 11 delas de carne bovina, elevando para 76 as unidades autorizadas a exportar para aquele país. No ano passado, as exportações brasileiras de carnes de frango, bovinos e suínos para a China totalizaram US$ 2 bilhões.

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