Carregamentos de carne bovina brasileira, que estavam parados nos portos chineses há meses à espera de uma solução para um impasse sanitário, começaram a ser liberados, disseram nesta terça-feira o ministro de Agricultura, Carlos Fávaro, e a associação de indústrias do setor, a Abiec.

As cargas foram retidas por conta de um embargo anterior –já suspenso — decorrente de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida como doença da “vaca louca”, no Brasil, em 23 de fevereiro. Elas tinham sido enviadas por estarem certificadas antes da ocorrência da questão sanitária.

Um mês depois, a China concordou com a retomada das exportações de carne bovina do Brasil, que tem no país asiático seu principal cliente, com compras de mais de 60% do total exportado em 2022 pelos brasileiros.

Mas não houve imediatamente uma solução para a carne certificada antes do embargo, tema que agora parece estar resolvido. “Hoje exatamente… aquele estoque de carne dos embargos da vaca louca de fevereiro, a China anunciou que estão liberados. São dois bilhões e meio que vão entrar na economia”, comemorou o ministro da Agricultura, durante anúncio do Plano Safra, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


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