De acordo com a Consultoria Agrifatto, as indústrias estão reduzindo suas compras, o que está contribuindo para uma pressão baixista sobre o preço do boi gordo. A desvalorização chegou a 3,1% em relação à semana anterior, com o boi cotado a R$ 206,70/@ e escalas de abate em torno de 8 dias úteis; confira cotações

Nesta semana, o mercado físico de carne bovina iniciou a semana com poucas movimentações, mantendo o cenário semelhante ao da semana anterior. De acordo com a Consultoria Agrifatto, as indústrias estão reduzindo suas compras, o que está contribuindo para uma pressão baixista sobre o preço do boi gordo.

No Tocantins, a desvalorização chegou a 3,1% em relação à semana anterior, com o boi cotado a R$ 206,70/@ e escalas de abate em torno de 8 dias úteis. Na Bolsa de Valores, B3, as quedas foram mais intensas, com o vencimento para maio/24 precificado a R$ 227,00/@, representando uma desvalorização de 1,02% e atingindo o menor valor desde agosto de 2023.

As vendas de carne bovina durante o fim de semana foram consideradas razoáveis nos supermercados, porém fracas nos açougues, resultando em estoques estagnados nos pontos de distribuição, sem previsão de descarga. Nesta segunda-feira, houve oferta de todos os cortes e pouca demanda, com os distribuidores abastecidos até o dia 01 de março. Os preços da carcaça do boi castrado e inteiro estão em R$ 15,50/kg e R$ 14,00/kg, respectivamente.

Segundo a consultoria Safras & Mercado, os preços da arroba do boi gordo se estabilizaram após as quedas recentes nas principais praças de produção e comercialização do país. Fernando Henrique Iglesias, analista da consultoria, destacou que a semana iniciou com um fluxo inexpressivo de negócios, com algumas indústrias ausentes da compra de gado devido a uma frente interessante em suas escalas de abate. Iglesias ressaltou as dificuldades relacionadas ao preço da carne no atacado, que apresentaram queda significativa na última semana.

“Algumas indústrias estão ausentes da compra de gado, ainda carregando uma frente interessante em suas escalas de abate. Soma-se a isso as dificuldades relativas ao preço da carne no atacado, que apresentaram queda representativa na última semana”, mencionou. “Esses fatores respaldam a estratégia da indústria de exercer pressão sobre o mercado, o que vem acontecendo de maneira uniforme Brasil afora, com exceção do Rio Grande do Sul, estado em que as escalas apresentam maior aperto”, disse Iglesias.

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