O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de 8,79 bilhões de reais no segundo trimestre, avanço de 11,7% na comparação com o mesmo período do ano passado, mesmo pressionado por nova elevação de provisões, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira.

O lucro líquido sem ajustes foi de 8,35 bilhões de reais, alta de 8,7% na mesma base.

Analistas, em média, esperavam lucro de 8,65 bilhões de reais no trimestre, com base em dados coletados pela Refinitiv.

O Banco do Brasil também divulgou revisões de projeções para 2023, elevando as estimativas para os resultados de carteira de crédito e margem financeira bruta, mas piorando as expectativas para provisões e receita com serviços.

Além disso, o banco anunciou distribuição de 410,1 milhões de reais em dividendos e de 1,87 bilhão de reais em juros sobre capital próprio (JCP) aos acionistas.

No segundo trimestre, o Banco do Brasil teve retorno sobre o patrimônio líquido, um indicador de rentabilidade, de 21,3%, contra 20,8% um ano antes.

A inadimplência acima de 90 dias do Banco do Brasil foi a 2,73%, de 2,62% no fim do primeiro trimestre e 2% no encerramento do segundo trimestre do ano anterior. A carteira de crédito ampliada foi a 1,045 trilhão de reais, crescimento de 13,6% em 12 meses.

O Banco do Brasil destacou que sem o impacto da Americanas, a qual não cita nominalmente, o índice de inadimplência estaria em 2,65%.

No balanço, o Banco do Brasil refere-se apenas a um "cliente específico do segmento large corporate que entrou com pedido de recuperação judicial em janeiro de 2023".

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