Atvos investe R$ 350 milhões em projeto de biometano em Mato Grosso do Sul
A usina Atvos, que possui três unidades em Mato Grosso do Sul, está avançando em um novo projeto de biometano com a solicitação de ampliação e instalação na Usina Santa Luzia, localizada em Nova Alvorada do Sul. Em uma reunião recente com representantes do Governo do Estado, a empresa discutiu os detalhes dessa iniciativa, que promete investir R$ 350 milhões na produção de biometano a partir da biomassa de cana e vinhaça. O secretário de Meio Ambiente, Jaime Verruck, destacou a importância do projeto, que terá uma capacidade de 28 milhões de metros cúbicos e ajudará na descarbonização da economia estadual.
A produção de biometano, além de atender às frotas das usinas Santa Luzia e Eldorado, também terá potencial de ser comercializada no mercado. Segundo Verruck, este será o maior projeto do tipo em Mato Grosso do Sul e poderá reduzir significativamente o uso de combustíveis fósseis, contribuindo para a redução da pegada de carbono. A MSGás, companhia de gás do Estado, já demonstrou interesse em adquirir o biometano produzido, reforçando a relevância do projeto no contexto da substituição de veículos movidos a diesel por alternativas mais sustentáveis.
Com três usinas em operação no Estado, a Atvos tem sido fundamental para o setor sucroenergético. A empresa emprega cerca de 4 mil pessoas e, com investimentos recentes, já ampliou a capacidade de moagem de cana-de-açúcar para 11 milhões de toneladas por safra. A modernização das plantas industriais e o aumento da produtividade da cana foram impulsionados por um aporte de R$ 1 bilhão, demonstrando o compromisso da empresa com o desenvolvimento econômico sustentável da região.
Além da geração de empregos e da modernização das usinas, o projeto de biometano da Atvos reforça a política de energia limpa promovida pelo Governo do Estado, que inclui a redução de ICMS para estimular a produção de biocombustíveis. O programa MS Renovável, no qual o biometano se insere, visa fomentar o uso de fontes energéticas renováveis e fortalecer a bioeconomia em Mato Grosso do Sul.
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