A atividade industrial cresceu em julho, de acordo com pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

 

Os dados dos Indicadores Industriais mostram que as horas trabalhadas aumentaram 0,7%, o faturamento teve alta de 1,7% e o emprego cresceu 0,1% frente a junho, de acordo com dados livres de influências sazonais.

 

Segundo a CNI, esse é o terceiro mês consecutivo sem queda no emprego, algo que ocorreu pela última vez em janeiro de 2015.

 

Entretanto, os indicadores de horas trabalhadas e de faturamento têm alternado entre variações positivas e negativas há meses, segundo a CNI, o que impossibilita apontar uma tendência para frente.

 

Em julho, a indústria operou, em média, com 77,4% da capacidade instalada, com aumento de 0,3 ponto percentual na comparação com junho e de 1 ponto percentual em relação a julho de 2016.

 

Já a massa salarial (remuneração e benefícios pagos aos empregados) e o rendimento do trabalhador da indústria diminuíram em julho (massa salarial dividade pelo índice de emprego). Enquanto a massa salarial recuou 1,2%, o rendimento teve queda de 1,4% frente a junho.

 

Na comparação com julho de 2016, houve recuo de 2,5% nas horas trabalhadas, o faturamento subiu 0,2% e o emprego recuou 2,3%.

 

Segundo a CNI, no acumulado no ano, até julho, os indicadores de atividade industrial estão em patamar abaixo do registrado no mesmo período de 2016: as horas trabalhadas tiveram queda de 3,3%; o faturamento recuou 5%; e o emprego retraiu 3,7%.

 

A utilização da capacidade instalada ficou 0,2 ponto percentual inferior do que a média dos primeiros sete meses do ano passado.

 

A massa salarial recuou 3% nos sete meses deste ano frente ao mesmo período do ano passado. O rendimento aumentou 0,7%, nessa comparação.

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