O mercado físico do boi gordo registrou um aumento nos preços nesta semana, com negociações acima da média de referência. Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos estão enfrentando uma escassez de animais prontos para abate, o que contribui para a elevação dos preços.

A oferta de animais terminados tem diminuído, em contraste com o volume expressivo que levou a uma queda nos preços ao longo de maio. Espera-se que os reajustes sejam mais significativos no próximo mês, quando o número de animais prontos para o mercado será ainda menor.

No entanto, é importante ressaltar que o perfil de consumo projetado para 2023 não indica uma alta explosiva no mercado do boi gordo. Em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 248. Em Dourados (MS), o preço da arroba foi indicado em R$ 231. Já em Cuiabá, a arroba foi cotada a R$ 208, enquanto em Goiânia (Goiás) foi de R$ 228 e em Uberaba (MG), R$ 227. Boi no atacado No mercado atacadista, os preços permanecem estáveis.

Segundo Iglesias, os frigoríficos têm buscado ajustar seus estoques, mas a demanda mais fraca durante a segunda metade do mês limita a recuperação dos preços no atacado. Além disso, as proteínas concorrentes, como a carne de frango, continuam sendo mais competitivas em comparação com a carne bovina, o que é relevante para a parcela da população com menor renda.

O quarto traseiro foi cotado a R$ 18,15 por quilo, sem alterações. Já o quarto dianteiro teve preço de R$ 13,30 por quilo, também sem mudanças. A ponta de agulha foi precificada em R$ 13,00 por quilo, mantendo-se estável. Com informações da Safras.

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