A Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS) divulgou um levantamento que mostra que Mato Grosso do Sul encerrou o ano agrícola 2023/2024 com captação de R$ 22,8 bilhões em crédito rural do Plano Safra. O benefício oferece empréstimos com condições especiais, para que as empresas e agroindústrias possam investir em melhorias e expansão. Isso inclui desde pequenas agroindústrias até grandes fábricas que processam alimentos.

Entre as linhas de crédito, o custeio foi responsável pela utilização de R$ 15,3 bilhões de reais. O investimento utilizou R$ 4,1 bilhões, a comercialização captou R$ 2,9 bilhoes e a industrialização acessou R$ 483,8 milhões. O montante foi apurado pelo economista da Aprosoja, Mateus Fernandes, junto ao Banco Central (Bacen), na última sexta-feira (5).

As atividades agrícolas captaram R$ 9,2 bilhões em custeio e R$ 2,6 bilhões em investimento, enquanto a pecuária utilizou R$ 6,1 bilhões em custeio e R$ 1,5 bilhão em investimento. O Banco do Brasil foi a instituição financeira com maior movimentação de valores, com R$ 14,4 bilhões; seguido da Caixa Econômica Federal, com R$ 2 bilhões e Bradesco, com 1 bilhão.

Segundo o economista, os recursos do Plano Safra são essenciais para o desenvolvimento econômico e social. “Mato Grosso do Sul, um Estado que tem a participação das atividades agropecuárias em 26% PIB, os recursos do Plano Safra são essenciais para o desenvolvimento econômico e social, e precisam ser disponibilizados pelas instituições financeiras de forma eficiente. O produtor, por sua vez, precisa tomar o crédito com planejamento e segurança financeira, para garantir a sustentabilidade de seus negócios e continuar impulsionando a economia regional”.

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