O início de 2025 mostra um mercado de boi gordo em recuperação gradual, sustentado por condições climáticas favoráveis e boas pastagens, mas ainda enfrentando desafios no consumo doméstico.

O mercado físico do boi gordo começou 2025 com negociações acima da média em diversas regiões do país. Para as consultorias que acompanham o mercado pelas principais praças pecuárias do Brasil, o volume de animais ofertados está limitado pela capacidade de retenção dos pecuaristas que, após pressão de baixa do fim do ano, agora tentam obter melhores preços nas negociações.

Segundo o consultor Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado, a tendência é de continuidade no movimento de alta no curto prazo. Esse cenário se deve, em parte, ao período de lentidão no final de 2024 e início de 2025, que resultou no encurtamento das escalas de abate.

Capacidade de retenção e boas pastagens favorecem pecuaristas

“O pecuarista conta com maior capacidade de retenção neste período do ano, considerando a boa condição das pastagens, o que permite negociar com mais calma”, analisa Iglesias. No entanto, ele ressalta que a demanda doméstica segue enfraquecida, o que impacta o consumo.

A Scot Consultoria aponta que em São Paulo o preço médio do boi gordo permanece estável em R$ 320/@, enquanto a vaca gorda e a novilha gorda são negociadas a R$ 292/@ e R$ 310/@, respectivamente. O chamado “boi-China” apresenta ágio de R$ 5/@, alcançando R$ 325/@, No Mato Grosso do Sul o preço da arroba esta cotada em R$ 310/@, da Vaca R$ 295/@ e da novilha R$ 300/@. 







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