Os direitos dos trabalhadores tanto da cidade quanto do campo assegurados por lei começa a ser debatido a partir desta terça-feira (25) na Câmara dos Deputados, em Brasília, e os parlamentares estão divididos quanto ao tema da matéria. Os partidos da base aliada do governo não estão satisfeitos com o conteúdo e a cada dia apresentam novas propostas para a aprovação da nova lei.

 

Um exemplo disso é a alteração proposta pelo Partido Popular Socialista que altera a idade de aposentadoria dos homens do campo de 65 anos para 60 e a das mulheres para 57, sendo que o tempo de contribuição recua de 25 anos para 15, mas o texto mantém a cobrança de uma contribuição sobre o salário mínimo.

 

Outro partido que não está satisfeito com o texto apresentado pelo governo federal é o Partido Socialista Brasileiro (PSB). Na última segunda-feira (24), dirigentes decidiram, em Brasília, romper com o executivo e votará contra as reformas da previdência e da legislação trabalhista, além de adotar posição contrária ao sistema de lista fechada e apoiar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 36/2016, que dá fim às coligações partidárias nas eleições proporcionais (vereadores e deputados) e estabelece cláusula de barreira para partidos políticos.

 

A presidente do PSB em Mato Grosso do Sul e líder do partido na Câmara dos Deputados, a deputada federal Tereza Cristina, destacou que o Brasil vive um momento muito difícil e que as reformas propostas não são aquelas que o brasileiro quer e nem as ideais, mas são as possíveis.  “A situação da economia brasileira é péssima. Temos visto o que tem passado estados e municípios e não temos uma solução de curto prazo para essa situação econômica do País”, disse.

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