Transformando Vidas: Produtor atendido pelo Senar/MS investe na horticultura e quer incentivar outros agricultores
Nascido em Apucarana (PR), Valdeci Feltrin, de 70 anos, se considera um homem do campo. Durante a infância, dividia o tempo na escola e nas lavouras de café onde ajudava o pai. Depois de percorrer algumas cidades do Paraná como funcionário concursado de um banco, Valdeci chegou em Campo Grande em 1992, onde se aposentou seis anos depois.
A partir daí, ele voltou para o lugar onde mais gosta. Em 2004 comprou um sítio na capital, investiu na pecuária e agora a sua mais nova paixão, a horticultura. É essa trajetória que vamos conhecer no #TransformandoVidas desta sexta-feira (29).
Depois que adquiriu a propriedade, Valdeci quis aproveitar o máximo o potencial da área. Começou com a pecuária de leite, passou para a pecuária de corte e agora tem como uma das atividades o cultivo de frutas. Abacaxi, limão, goiaba, entre outras, são abundantes no sítio. Porém, o produtor queria melhorar ainda mais a produção. Através de um vizinho, ele conheceu o Senar/MS e há mais de dois anos recebe a Assistência Técnica e Gerencial de horticultura.
“Tivemos a sorte do Senar disponibilizar um técnico e a orientação é ótima. Fomos visitar outras propriedades que já tinham exemplos de resultados, então a coisa vem acontecendo de maneira espetacular”, conta Valdeci.
Uma das ações implantadas para melhorar a produção foi a irrigação por gotejamento e a fertirrigação. É um processo de aplicação de fertilizantes com água que permite administrar a quantidade adequada de nutrientes nos momentos oportunos, otimizando o processo.
“Na primeira colheita de goiaba tivemos 20, 22 quilos por planta. Goiabas maravilhosas. O limão com dois anos eu já comecei a vender em julho. A planta fez dois anos em julho. Tudo isso são coisas que o Senar/MS trouxe”, explica.
Com a produção intensificada, Valdeci pretende agora usar os resultados para servir de exemplo e mostrar para outros produtores que é possível plantar, produzir e colher frutas em uma área pequena.
“Que a gente consiga mostrar para eles que sim, uma pequena propriedade com 1 hectare de fruta ele pode ter uma renda muito grande. Esse meu hectare de goiaba está me prometendo R$ 10 mil por mês. Eu vou tirar a minha despesa e vai sobrar muito mais que um salário mínimo”, conclui.
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