Com o objetivo de levar ao homem do campo, seja grande ou pequeno produtor, o que há de mais recente em técnicas, manejo e produtos para o mercado agropecuário, a 21ª Showtec abriu o calendário de eventos deste ano do setor, em Maracaju. A maior feira estadual voltada para os negócios do campo é realizada pela Fundação MS, tem duração de três dias e, nesta edição, conta com a participação de 120 expositores.

 

A cada ano, o investimento em pesquisa agropecuária produz resultados favoráveis a outros setores da sociedade. Um levantamento feito pelo Governo do Estado mostrou que há 8 milhões de hectares de pastagens em estado de degradação que poderão ser utilizadas, evitando o desmatamento. Aliando as novas tecnologias, o investimento em pesquisa e a atuação empreendedora do produtor rural, o estado tem ganhado muito em produtividade.

 

A agricultura estadual tem crescido cada vez mais e, de acordo com dados do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, esse aumento gira em torno de 400%. A industrialização do setor e a qualidade das pesquisas realizadas por parceiros, como as universidades e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), têm proporcionado avanços significativos aos produtores.

 

A feira Showtec vem demonstrar que o grande legado dos trabalhos da Fundação MS, dos institutos de pesquisa e da Embrapa é o avanço no desenvolvimento do setor. O público poderá ver o que é criado e difundido pelos setores para gerar oportunidades de avanço no agronegócio.

 

Além dos estandes com apresentações diversificadas, os visitantes terão a oportunidade de participar de palestras com temas voltados a agricultura e pecuária. Entre os assuntos estão painéis sobre os novos desafios, o manejo de pastagens, bem estar animal, produção transgênica, estruturação do solo, visitas ao campo e apresentação do Projeto Cão Pastor.

 

“Nessa cadeia produtiva nós temos avançado muito para dar sustentação a economia brasileira. Muita vezes o cidadão urbano não tem a visão do que significa isso tudo que estamos vivendo no setor do agronegócio. Nós estamos contribuindo com o país, com a estabilidade econômica, financeira. O Brasil vai voltar a crescer e o setor que puxa a ponta é o agronegócio”, destacou o governador licenciado do MS e produtor rural, Reinaldo Azambuja.

 

O resultado do investimento no setor tecnológico do agronegócio é um crescimento exponencial sem a necessidade de expansão de terras. Em 2016, o governo brasileiro teve um superávit de R$ 156 bilhões. O setor agropecuário foi responsável por equilibrar as contas de outros setores que estão passando por dificuldade, sendo que esse resultado ainda permaneceu com saldo positivo de R$ 64 bilhões.

 

“Existia uma máxima de que para ser país desenvolvido tinha que ser industrializado. Eu não tenho nada contra a indústria. Alias, o Mato Grosso do Sul está se agroindustrializando. Agora, não precisa ser industrializado para ser um país de sucesso. Nós temos uma vocação de ser produtor primário, agora se puder agregar valor aos produtos, mas quem sustenta a locomotiva econômica desse país é o setor agropecuário”, destacou o Senador Moka.

 

O Mato Grosso do Sul contribuiu para esse desenvolvimento investindo em novas tecnologias, auxiliando o homem do campo no fortalecimento do produto, incentivando a produzir cada vez mais e disponibilizando a infraestrutura necessária para que o produtor tivesse condições de investir mais. A consequência desse trabalho foi o salto que o Estado deu um salto no ranking de competitividade passando de 12º para 5º lugar e, em 2016, foi o estado que abrigou mais trabalhadores em todo o território nacional. 

 

“O produtor rural de MS tem demonstrado sistematicamente essa capacidade de adoção de novas tecnologias. Não há transformação sem conhecimento, por isso minha felicidade pelo trabalho desenvolvido pela Fundação MS, pelas Embrapas e aos pesquisadores”, ressaltou o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (Famasul), Maurício Saito.

 

Ele ainda destacou que, nos últimos 40 anos, desde a criação do estado de Mato Grosso do Sul, houve um aumento de 130% na capacidade de produção de carne e no caso da agricultura houve um aumento de 450% sem que houvesse abertura de novas áreas, demonstrando a capacidade do setor científico na produção de novas tecnologias.

 

O incentivo a pesquisa e a descoberta de novos métodos de desenvolvimento agrário e pecuário são fundamentais para que o homem do campo possa ser beneficiado. Desta forma, a Fundação MS mantém 25 mil parcelas de pesquisas, em 14 unidades, atuando em diversos municípios do Mato Grosso do Sul.

 

“É isso que o produtor procura: sempre ser competitivo neste mercado mundial agressivo, buscando altas produtividades e bons resultados”, disse o presidente da Fundação MS, Luis Alberto Moraes Novaes.

 

A cerimônia de abertura contou com a presença também da deputada federal Tereza Cristina, do prefeito de Maracaju, Maurílio Azambuja, secretário de Estado de Produção e Agricultura Familiar, Fernando Lamas, superintendente do Senar MS, Rogério Beretta, superintendente estadual do Banco do Brasil, Glaucio Fernandes e presidente da OCB-MS, Celso Ramos.

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