O Governo do Estado está revitalizando as escolas públicas por todo o Mato Grosso do Sul e na última sexta-feira (7) finalizou e entregou mais uma unidade na capital, a Escola Estadual Professor Emygdio Campos Widal, no bairro Vilas Boas. Com o Projeto Pintando e Revitalizando a Educação com Liberdade, os centros de ensino são revitalizados com o trabalho dos reeducandos do regime semiaberto do Centro Penal Agroindustrial da Gameleira e sete escolas de Campo Grande já receberam novas pinturas e reforma da infraestrutura. A ação é uma parceria entre a Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

 

A escola ganhou nova fiação da parte elétrica geral, substituição do forro, pintura do prédio, calçadas acessíveis no entorno de toda a escola, corrimões e rampas, reforma da parte hidráulica e fluvial, nova portaria de entrada de alunos, coberturas das entradas de acesso dos alunos e nova jardinagem, salas de aulas e administrativas, secretaria, refeitório, banheiros e bebedouros.

 

A partir deste ano, a escola passou a ser conhecida como Escola de Autoria, levando educação em tempo integral aos alunos do fundamental e do ensino médios e proporcionando o protagonismo juvenil e dos reeducandos. Baseado em seis princípios educativos – protagonismo; os quatro pilares da educação; pedagogia da presença; educação interdimensional; experimentação; e ludicidade – a intenção é que os jovens tenha mais atividades no colégio, aumentando o tempo de estudo e melhorando a capacidade de aprendizado.

 

“Os estudantes estão em tempo integral, numa escola diferente, metodologia diferente, espaço diferente. Estão lindas as paredes, o teto, tudo! Mas não podemos nunca nos esquecer da nossa grande missão, que os estudantes aprendam, tenham sucesso e não se evadam da escola. É por eles que estamos aqui”, destacou a secretária de Estado da Educação, Maria Cecilia Amêndola da Motta.

 

No Projeto Pintando e Revitalizando a Educação com Liberdade, idealizado pelo juiz Albino Coimbra Neto, a compra dos materiais de construção utilizados na reforma é custeada pelos próprios reeducandos, com 10% de desconto no salário pago a eles pelo Governo do Estado.

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