Se pensou em exportações de carne nobre certificada para EUA e UE, prepara-se para a surpresa
Esqueça Estados Unidos e Europa. E pense nos mercados mais improváveis: China, Bermudas e até Palestina.
Pois é isso mesmo, das 692,2 toneladas de carne de boi angus certificada – o taurino europeu premium, mais caro -, os importadores do Brasil mais ricos nem figuram nos destaques do acumulado exportado de janeiro a novembro.
A Associação Brasileira de Angus (ABA), com seus frigoríficos parceiros, que pagam um prêmio correspondente ao prêmio conseguido na exportação acima da carne do boi commodity, repetiu a China na ponta este ano, com 47,5%.
E adicionou na lista surpresa a Palestina, participando com 18,5%, e, na sequência, Emirados Árabes, Arábia Saudita, Singapura, Irã, Omã, Líbano, Bermudas, Catar e Hong Kong.
Naturalmente, as exportações totais de carne angus são maiores, pois nem todos fazem parte do programa de certificação com selo verde-amarelo, mas os 26,8% de aumento de embarques certificados são garantia adicional de que o bife exportado foi mesmo dessa raça.
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