Os avanços observados na construção do Projeto Cerrado, da Suzano, maior produtora de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos a partir do eucalipto, foram destacados pela empresa no balanço referente ao primeiro trimestre deste ano. De acordo com o anúncio da Suzano, o projeto Cerrado é o maior investimento da companhia e está prestes a ser concluído e, em breve, entrará em operação, se tornando a maior linha única de produção de celulose do mundo.

“Este é um projeto transformacional para a história da Suzano e marca um novo e importante ciclo de criação de valor para a empresa. Com a nova fábrica, a companhia comemora seu centenário ainda mais preparada para crescer e beneficiar seus stakeholders”, afirma o presidente da Suzano, Walter Schalka.

A nova unidade recebeu um investimento de R$ 22,2 bilhões. Do montante, 19,1 bilhões foram desembolsados até o final de abril. O projeto terá capacidade de produção anual de 2,55 toneladas de celulose, o insumo utilizado para fabricação de papéis sanitários, produtos absorventes, papéis para imprimir e escrever e de embalagens, entre outros itens.

O relatório da Suzano mostrou, ainda, diante da curva de investimentos com a construção da fábrica e dos preços mais baixos da celulose em trimestres recentes, a alavancagem da empresa em dólar encerrou o primeiro trimestre em 3,5 vezes, com uma relação entre EBITDA ajustado e dívida líquida dentro dos limites estabelecidos na política da empresa. Os resultados do primeiro trimestre de 2024 também refletem a tendência de recuperação dos preços internacionais da celulose e de estabilidade nos custos de produção, na comparação com o trimestre anterior, além da sazonalidade de vendas do setor.

O EBITDA ajustado da Suzano totalizou R$ 4,6 bilhões, enquanto a geração de caixa operacional somou R$ 2,5 bilhões. A receita líquida do trimestre atingiu R$ 9,5 bilhões. Na última linha do balanço, a empresa registrou resultado líquido positivo de R$ 220 milhões. Já a dívida líquida encerrou o período em US$ 11,9 bilhões, já com os desembolsos da Suzano com a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) e a recompra de ações realizadas no trimestre.

O custo caixa de produção de celulose da Suzano, sem paradas, fechou o trimestre em R$ 812 por tonelada. A comercialização de celulose movimentou 2,4 milhões de toneladas, enquanto as vendas de papéis somaram 313 mil toneladas. Assessoria

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