O Governo de Mato Grosso do Sul divulgou recentemente um estudo detalhado para a concessão de um trecho significativo de rodovias, conhecido como Rota da Celulose. O projeto abrange as rodovias estaduais MS-040, MS-338 e MS-395, bem como partes das rodovias federais BR-262 e BR-267, no leste do estado.
Segundo o estudo de viabilidade técnica publicado pelo Escritório de Parcerias Estratégicas (EPE), do Governo de Mato Grosso do Sul, a empresa vencedora do leilão poderá iniciar a cobrança nas praças a partir do 13º mês a partir da assinatura do contrato de concessão.
O valor do pedágio nas rodovias da rota da celulose, que abrange importantes trechos em Mato Grosso do Sul, poderá variar entre R$ 4,90 e R$ 15,20, conforme o estudo de viabilidade técnica para a concessão dessas estradas. O leilão incluirá segmentos das BRs 262 e 267 e das MSs 040, 338 e 395, totalizando 870,4 quilômetros de rodovias.
Dos cerca de 900 quilômetros contemplados, 116 serão duplicados. A duplicação principal ocorrerá na BR-262, entre Campo Grande e Ribas do Rio Pardo, onde 97 km serão transformados em pista dupla. Adicionalmente, um trecho de 20 km da BR-267, entre Bataguassu e a divisa com São Paulo, também será duplicado.
Os motoristas têm a opção de usar uma etiqueta eletrônica, conhecida como TAG, fixada no para-brisa do veículo. Com essa TAG, o pagamento é feito automaticamente na fatura do serviço de pedágio eletrônico, similar ao funcionamento atual nas praças físicas. Para aqueles que não possuem a TAG, o pagamento pode ser realizado via aplicativo ou site da concessionária no prazo de 15 dias. O não pagamento acarreta em multas e pontuação na CNH (Carteira Nacional de Habilitação).
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