A oferta restrita de boiadas gordas e a maior procura pela carne bovina pelos consumidores brasileiros podem elevar as cotações do boi gordo ao longo das próximas semanas, acredita a S&P Global Commodity Insights.

Neste momento, porém, os preços da arroba continuam operando com estabilidade na maioria das praças pecuárias do País, informam as consultorias.

subir, estimulado pelo período de festas entre familiares e amigos, marcado pela grande procura pelos cortes para churrasco, além do pagamento do décimo terceiro salário.

Ao mesmo tempo, relatam os analistas, a escassez de animais prontos para abate neste período de entressafra de “bois de capim” pode forçar o pagamento de preços mais atrativos aos pecuaristas.

“Normalmente, nesta época do ano, os frigoríficos são pressionados a efetivar negócios em patamares superiores para atender a demanda sazonal”, reforça a S&P Global.

Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, com parte dos frigoríficos fora das compras, as cotações nas praças de São Paulo ficaram estáveis nesta quinta-feira pós-feriado.

Com isso, diz a Scot, o boi paulista segue negociado em R$ 235/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 215 e R$ 225/@ (preços brutos e a prazo).

O “boi-China” está cotado em R$ 240/@, no prazo, valor bruto, com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, destinado ao mercado doméstico.

Quanto ao mercado externo, na primeira quinzena de novembro, foram exportadas 73,2 mil toneladas de carne bovina in natura, com uma média diária de 10,4 mil toneladas, aumento de 40,5% frente à média diária computada em novembro/22, informa a Scot, com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

Na mesma comparação, o preço pago por tonelada ficou em US$ 4,6 mil, uma queda de 12%.

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