Segundo a Agrifatto, no médio prazo, ao menos durante o primeiro trimestre de 2024, a tendência é de preços firmes (para os preços do boi gordo), “porém, sem perspectivas de correções desmedidas”.

No mercado futuro (B3), na sexta-feira (15), ocorreu desvalorização generalizada nos contratos do boi gordo. O papel com vencimento em dezembro de 2023 encerrou o dia cotado em R$ 247,70/@, com recuo de 0,12% no comparativo diário.

Na última semana, o mercado físico encerrou o período sem novidades relevantes, recorda a Agrifatto.

Apesar dos preços majoritariamente estáveis, ocorreram negociações pontuais acima da referência média, relata a consultoria, ainda referindo-se ao comportamento do mercado na semana passada.

Em razão disso, na última sexta-feira, a arroba valorizou em duas das 17 praças acompanhadas pela Agrifatto: MS e PR. Nas demais 15 regiões, os preços do boi gordo andaram de lado.

De acordo com apuração da S&P Global Commodity Insights, em São Paulo, no mercado de cortes de carne, nota-se regularidade tanto no atacado quanto no varejo.

“Os preços dos cortes traseiros mantiveram-se estáveis, o que reflete um equilíbrio entre oferta e demanda entre consumidores”, afirmam os analistas da S&P Global Commodity Insights.

Segundo levantamento da Scot Consultoria, com um mercado típico de segunda-feira, todas as cotações dos animais terminados ficaram estáveis neste início da semana.

Com isso, apurou a Scot, o preço do “boi comum” está em R$ 245/@, a da vaca em R$ 220/@ e a da novilha em R$ 237/@ (valores brutos e a prazo). A arroba do “boi-China” segue valendo R$ 250, no bruto e a prazo (base SP).

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