Levantamento do MAPA apontou irregularidades em apenas 3% dos pescados
A intensificação da fiscalização no comércio, nas indústrias e nos pontos de fronteira resultou em uma forte queda nas amostras pesquisadas de pescados em relação ao mesmo período dos anos de 2015 e 2016. O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), coletou 150 exemplares de peixes, sendo 121 de empresas nacionais e 29 de estrangeiras. Em 14 empresas internacionais, os resultados estavam em conformidade com a legislação brasileira. Foram 19 amostras de bacalhau: 11 da espécie Porto ou Cod e oito Gadus Macrocephalus. Já os produtos nacionais eram provenientes de 38 empresas com Serviço de Inspeção Federal (SIF). Dessas, apenas duas apresentaram resultado em desacordo com rotulagem.
As amostras foram coletadas no dia 21 de fevereiro em oito estados e no Distrito Federal e enviadas para análise de DNA ao Laboratório Nacional Agropecuária (Lanagro), em Goiânia (GO). Do total, 145 amostras estão em conformidade e apenas cinco apresentaram irregularidades de acordo com a informação apresentada ao consumidor, caracterizando fraude econômica.
“Ao compararmos os resultados das análises de 2015 e de 2016 com os de agora, verificamos que houve expressiva redução dos índices de não conformidade relacionados a esse tipo de fraude. Caiu de 23%, em 2015, para 15% na Operação Semana Santa de 2016. Agora, em 2017, o percentual foi de 3%. Isso comprova a eficiência da nossa fiscalização”, disse o secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Luis Rangel.
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