Um dia antes de lançar o programa Caravana da Saúde em Campo Grande, em maio de 2016, o governador do Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja destacou medidas que iriam melhorar a área da saúde no estado e em todas as esferas de atendimento. O credenciamento de uma Organização Social, realizada através de uma Parceria Público-Privada, para gerir o Hospital Regional de Ponta Porã, iniciando os trabalhos em agosto de 2016, apresentou resultados significativos com a entrega, na manhã desta sexta-feira (3), de 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o reaparelhamento do local, customizando recursos e gerando economia para o Mato Grosso do Sul.

 

Com redução de quase 18% no repasse a instituição, passando de R$ 2,3 milhões para 1,9 milhão por mês, o Governo do Estado ampliou o número de consultas e atendimentos passando, em apenas quatro meses, de 2 mil para quase 5 mil pessoas.

 

“Essa entrega de hoje na estrutura do Hospital Regional de Ponta Porã faz parte do planejamento que nós idealizamos desde o início do nosso Governo. O Estado, em quase 40 anos, nunca pensou no atendimento dentro de uma lógica regionalizada, sempre concentrou os atendimentos em Dourados e especialmente em Campo Grande”, disse Reinaldo Azambuja. 

 

Desde o início da gestão foram entregues 70 leitos de UTI, sendo 10 unidades no Hospital Regional de Campo Grande, 20 no Hospital do Câncer Alfredo Abraão e 10 na Maternidade Cândido Mariano. Além disso, foram 10 UTIs para o Hospital Regional de Nova Andradina e 10 para o Hospital da Vida em Dourados, fechando a conta, até o momento, com a entrega dos 10 leitos para o Hospital Regional de Ponta Porã.

 

O Governo tem atuado nas 11 microrregiões do estado, centralizando o atendimento e investindo para desafogar os grandes hospitais. O município de Coxim recebeu equipamentos para hemodiálise, Nova Andradina ampliou os leitos de UTI, o Hospital do Câncer Alfredo Abraão está ampliando sua sede em dois novos pisos, há também a previsão de abertura de mais 128 leitos com a inauguração do Hospital do Trauma, em Campo Grande. Já para o interior, o Governo deve assinar a ordem de serviço para implantação do Hospital Regional de Três Lagoas e realizar a abertura da licitação para a construção do Hospital Regional de Dourados.

 

“Nós temos em Coxim hoje o Hospital Regional funcionando, no ano passado fizemos 368 cirurgias ortopédicas, demanda que só poderia ser atendida em Campo Grande”, exemplificou Reinaldo.

 

Para conseguir regionalizar o atendimento à saúde, Aquidauana, Jardim e Paranaíba deverão virar polos e a Santa Casa de Corumbá receberá investimentos para obras e aquisição de equipamentos.

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