O governador do estado de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, acompanhado dos secretários estaduais da Fazenda, Márcio Monteiro, e do Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, e do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Junior Mochi, se encontrou, na tarde da última terça-feira (21), com os senadores Waldemir Moka, Simone Tebet e Pedro Chaves, e com os deputados federais Dagoberto Nogueira e Geraldo Resende, em Brasília, para solicitar a união de todos para resolver o problema provocado pela Petrobras com o corte na aquisição do gás natural produzido na Bolívia. A queda do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) ultrapassa os R$ 500 milhões no orçamento sul-mato-grossense.

 

“Ou a Petrobras faz a compensação do que já paga por força do contrato vigente, mesmo bombeamento o gás pela metade, ou senta à mesa com Mato Grosso do Sul e apresente uma negociação que nos permite ter uma previsibilidade para cumprirmos nossas obrigações futuras”, disse Reinaldo Azambuja.

 

O senador Waldemir Moka acredita ser inadmissível essa ação da Petrobras sem um planejamento bem estruturado para que o Mato Grosso do Sul não perca os recursos e quebre o caixa do Estado. A estatal está bombeando somente metade dos 24 milhões de metros cúbicos de gás para o Brasil. “O governador foi muito feliz ao expor o grave cenário fiscal criado pela Petrobras e tenho a melhor das expectativas de que o Estado será recompensado, até porque o presidente Michel Temer recomendou a audiência com o presidente da Petrobras e quer uma solução”, completou.

 

 

Em reunião com o ministro das Relações Exteriores José Serra, a comitiva conversou também sobre a implantação das obras da ponte sobre o Rio Paraguai, na altura de Porto Murtinho, fazendo uma ligação de 360 km de rodovias entre Carmelo Peralta, localizado na divisa com o Mato Grosso do Sul, até Marechal Estigarriba, na fronteira com a Argentina, permitindo a saída para o oceano Pacífico e da aprovação para que possa ser viabilizada a ferrovia bioceânica que vai cortar Mato Grosso do Sul e a Bolívia, indo de Santos (SP) a Ilo (Peru).

 

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