Dos mais de R$ 2,3 bilhões disponíveis no Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) somente para Mato Grosso do Sul, empresários e produtores rurais já solicitaram e o Governo do Estado aprovou mais de R$ 1,5 bilhão. Outros R$ 824,5 milhões – sendo R$ 447,9 milhões em projetos rurais e R$ 376,6 milhões empresariais – estão em fase de análise no banco. Isso representa um aumento de mais de 136% nas contratações aprovadas pelo Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO (CEIF-FCO), entre os anos de 2016 e 2017.

 

A previsão é de que outras empresas e produtores rurais entrem com pedidos já que o conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou que os juros FCO Rural, vigentes até 30 de junho deste ano, recuaram de 8,5% a 13,25% para 6,7% a 12,25%.

 

“Esse é o resultado de uma série de ações diretas do Governo do Estado para garantir a utilização integral desse volume de recursos disponível no FCO. Sensibilizamos o banco para que as análises dos projetos iniciassem em janeiro, solicitamos as revisões das taxas de juros para o setor empresarial e rural e defendemos uma série de mudanças junto ao Condel para dar mais competitividade ao Fundo e garantir agilidade nas contratações”, disse o secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

 

Os recursos são destinados a contratações por empresas, sociedades, organizações, associações ou fundações de direito privado, que desenvolvam atividades produtivas nos setores mineral, industrial, agroindustrial, turístico, comercial, ou nas áreas de serviços, ciência, tecnologia e inovação na Região Centro-Oeste (DF, MS, MT, GO). Já o financiamento do FCO Rural, pode ser solicitado por produtores rurais, cooperativas de produção e associações, desde que se dediquem à atividade produtiva dentro do setor.

 

O secretário também comemora a redução dos juros, mas destaca que essa diminuição poderia ser ainda maior. De acordo com ele, havia possibilidade de um abatimento maior já eu a inflação está em queda e está acontecendo um recuo da taxa Selic. Outro ponto apresentado foi a competitividade das taxas com relação a outras linhas de financiamento disponíveis no mercado. “Nós já havíamos demonstrado ao Ministério da Integração, à Sudeco e ao ministro Meirelles a necessidade de redução dos juros do FCO. Da forma como estavam, as taxas não tinham competitividade. O recuo de um ponto percentual atenderá a um volume substancial de projetos do FCO rural que ainda estão em tramitação e cujos proponentes aguardavam essa queda. É mais uma ação do governo que efetivamente dá resultado”, disse Verruck.

 

Ele lembrou ainda que a taxa de financiamento para operações florestais destinados a projetos de conservação e recuperação de áreas caiu de 9,5% para 6,7%. “Essa é uma demanda crescente e importante sob o ponto de vista de política pública. Agora vamos defender no Condel a antecipação da revisão nos percentuais para o setor empresarial. Ela geralmente ocorre em dezembro, mas nosso pleito é para que ela ocorra em outubro ou mesmo antes”, finalizou o secretário.

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