Chuva tímida ajuda no combate em incêndios no Pantanal
A garoa tímida que caiu neste começo de semana, foi uma aliada nos trabalhos dos Bombeiros e demais homens que atuam no combate aos incêndios florestais no Pantanal. As ações continuam intensas para conter os focos, fazer o monitoramento e prevenção.
Conforme o Corpo de Bombeiros, a garoa foi de 1 a 3 mililitros, por apenas alguns minutos. Mas, a junção de aumento da umidade, queda da temperatura e mudança nos ventos favorecem o trabalho na região.
Segundo o capitão Samuel Pedroza, chefe operacional da Operação Pantanal, a chuva teve mais volume na região da Nhecolândia e ao sul de Porto Murtinho.
Ações
O Corpo de Bombeiros segue com o trabalho de contenção dos focos. Na região de Bodoquena, próximo ao Retiro Margarida, na região sudeste de Corumbá, é onde se encontra o foco mais preocupante. Devido à situação drástica na direção do vento, no domingo (30) as chamas ultrapassaram o aceiro ao redor e avançaram no sentido da área do Buraco das Piranhas, ao sul da BR-262.
Já no último sábado (29) as equipes conseguiram controlar o foco em ação noturno, porém surgiu mais um a frente da linha de defesa. Devido a isso o combate segue com duas guarnições dos bombeiros, o apoio de uma aeronave Air Tractor e mais quatro equipes da Força Nacional, tendo acréscimo de 16 militares.
Na região da Nhecolândia, ao norte do Rio Abobral, que é próximo ao Rio Taquari, as chamas se espalharam em função dos fortes ventos, chegando em áreas de algumas fazendas. As guarnições seguem no local, usando maquinários e confeccionando aceiros. A aeronave KC390 da Força Aérea Brasileira apoiou os trabalhos.
No Porto Sucuri, ao norte de Corumbá, se propagou um foco de incêndio em direção ao morro. No domingo (30) duas guarnições atuaram em pontos diferentes dessa região. O local segue sendo monitorado.
A região (Porto Sucuri) concentra 20 militares, sendo sete bombeiros e 13 agentes da Força Nacional. Já na Maracangalha, Tamengo, Porto Rabicho e BR-262, segue sendo monitoradas.
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