A concessionária CCR entrou com pedido junto a Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) solicitando a revisão do contrato de concessão de duplicação de 798 km da rodovia BR-163 que corta o Mato Grosso do Sul de Sonora, na divisa com Mato Grosso, até Mundo Novo, na divisa com o Paraná, alegando redução de 35% no fluxo de veículos resultando em baixo orçamento.

 

A empresa protocolou o requerimento na semana passada e aguardará o resultado para poder voltar as obras de duplicação da rodovia. Apesar da paralisação, a cobrança de pedágio e os serviços de atendimento pré-hospitalar, inspeção de tráfego, poda, tapa-buraco e limpeza serão mantidos.

 

“Pedimos revisão do contrato, queremos que volte as condições normais de financiamento, que a licença ambiental seja regularizada e a duplicação siga parâmetros técnicos. Se não tiver revisão, a empresa prefere parar”, afirmou o presidente da concessionária, Roberto de Barros Calixto.

 

O governador do Estado de Mato Grosso do Sul Reinaldo Azambuja destacou a a paralisação traz um prejuízo enorme e que a decisão depende da ANTT. O governo entrará em contato com a empresa já que alegaram revisão como o licenciamento ambiental, que é responsabilidade do Ibama. “As outras concessões federais de outros estados também estão paralisadas, até porque houve um equívoco na licitação da concessão que não dá o equilíbrio contratual. Agora é buscar uma forma de ter um equilíbrio contratual para que não onere somente aqueles que trafegam na BR, que vão ter que continuar pagando pedágio. É inconcebível continuar o pedágio e não ter os investimentos que foram propostos pela concessionária quando disputou essa concessão pública”, disse Azambuja.

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