A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) informou que o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) alcançou 96.649,5 toneladas. O volume representa 25,11% do total exportado no mês de maio do ano passado, que ficou em 384.884,8 toneladas.  
   
A média diária de embarques até a segunda semana de maio/24 ficou em 13.807,1 toneladas, representando queda de 21,1% com relação a média diária embarcadas de abril do ano anterior, em ficou em 17.494,8 toneladas.   

Para o Analista da Céleres Consultoria, Anderson Galvão, as exportações brasileiras de milho devem ficar abaixo do registrado no ano passado, em grande parte, devido à uma redução na perspectiva de produção de 2024 em comparação ao registrado em 2023.

 “Nesse 24, até por conta de uma oferta menor, o excedente exportável é menor. No ano passado o Brasil exportou praticamente 55 milhões de toneladas, esse ano a nossa leitura é que esse número fique perto de 45 a 46 milhões, ainda assim um volume bastante expressivo”, diz Galvão. 

Com relação ao faturamento, o Brasil arrecadou um total de US$ 20,228 milhões até a segunda semana de maio/24, contra US$ 127,443 milhões de todo maio do ano passado. O que na média diária deixa o atual mês com baixa de 50,1% ficando com US$ 2,889 milhões por dia útil contra US$ 5,792 milhões em maio do ano anterior.         

O preço médio pago pela tonelada do milho brasileiro recuou 36,8% dos US$ 331,10 registrados em maio de 2023 para os US$ 209,30 contabilizados nas primeiras semanas de maio de 2024. 


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