Boi gordo: Conjuntura do mercado joga em favor dos pecuaristas no curtíssimo prazo
“A manutenção do movimento de alta é atribuída à maior demanda (pela carne bovina) sazonal no final do ano – estimulada pelas tradicionais comemorações e pelo recebimento do 13º salário –, além de uma baixa oferta de bovinos terminados, indicada por escalas de abate levemente menores em relação à semana anterior”, justifica a Agrifatto.
Segundo a consultoria, em calmaria típica de segundas-feiras, o preço médio da arroba em São Paulo ficou em R$ 242,50. Nas demais regiões, as cotações aumentaram para R$ 227,05/@, acrescenta a Agritatto.
“Apenas uma das 17 praças acompanhadas registrou valorização na arroba”, diz a consultoria, referindo-se à praça do Rio Grande do Sul. As demais 16 regiões sustentaram cotações laterais, completa a consultoria.
O fortalecimento dos embarques brasileiros da proteína
bovina durante o último mês também é responsável pela maior firmeza nas
cotações do boi gordo, acrescenta a consultoria.
De acordo com levantamento da Scot Consultoria, a semana
começou com o comportamento típico de segundas-feiras.
“As cotações (dos animais terminados) permaneceram nos mesmos patamares observados no fechamento da semana passada”, observa a Scot.
Pelos dados da consultoria, a cotação do “boi comum” está em R$ 240/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociados por R$ 220/@ e R$ 230/@ (preços brutos e a prazo).
O “boi-China” está sendo negociado em R$ 245/@ (preço bruto e a prazo, base SP), com ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”, acrescenta a Scot.
Na B3, o vencimento para novembro/23 foi liquidado a R$ 239,60/@, 0,67% de alta ante o valor de liquidação do outubro/23.
Por sua vez, os outros contratos futuros avançaram fortemente na última semana, com destaque para março/23, que subiu 3,09% no período e ficou cotado a R$ 250/@, o maior patamar desde meados de agosto/23, informa a Agrifatto. Assessoria
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